Um crematório da Inglaterra levou o termo “fonte de energia alternativa” ao pé da letra. A empresa quer instalar turbinas em dois de seus fornos e usar o calor gerado durante o processo de cremação para comercializar energia. A quantidade de eletricidade gerada, segundo especialistas ouvidos pelo jornal The Thelegraph, seria o suficiente para colocar em funcionamento 1.500 televisores.
Um terceiro forno será usado em breve para fornecer aquecimento para a capela do crematório Durham e seus escritórios. O esquema seria o primeiro do tipo no Reino Unido, mas especialistas do setor dizem que poderia ser seguido por outros projetos semelhantes.
Isso porque muitos crematórios estão substituindo seus fornos para cumprir as metas do governo sobre a prevenção das emissões de mercúrio para a atmosfera. Cerca de 16% de todas as emissões de mercúrio no Reino Unido vêm das obturações nos dentes de pessoas cremadas. Se não for controlado, esse índice pode chegar a 25% até 2020.
Gerido pela prefeitura, o crematório Durham está passando por um projeto de 2,3 milhões de libras para instalar três novos fornos. A primeira fase, que deverá ser concluída no início do próximo ano, vai ver um “sistema de recuperação de calor”, o qual fornecerá aquecimento para o edifício.
Na segunda fase, está prevista a instalação de turbinas nos outros dois fornos para gerar eletricidade. Uma série de celebrações estão planejadas, em um esforço para obter apoio público para o esquema.
A quantidade de eletricidade que poderia ser produzida pelos fornos depende da frequência com que serão usados. O crematório faz atualmente cerca de 2,1 mil “serviços” por ano. Em alguns dias, todos os três fornos são usados.
As turbinas seriam alimentadas pelo vapor produzido a partir de arrefecimento dos gases extremamente quentes – a temperaturas de pelo menos 815°C – que são usados para cremar corpos. Os engenheiros estimam que cada turbina pode produzir até 250 kWh. Uma pequena parte disso seria perdida durante o processo de conversão, no entanto.
Em troca da eletricidade, o crematório receberia uma renda de empresas de energia, sob um regime tarifário. Apenas a “recuperação de calor” da fase um vai fornecer cerca de
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